Principais Bancas Examinadoras de Concursos Públicos.

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O que é uma banca examinadora de concurso público?

Uma banca examinadora é a instituição responsável pela organização, aplicação e correção das provas de um concurso público. Ela define o formato das questões, elabora os conteúdos cobrados, administra todo o processo seletivo (desde a divulgação do edital até a homologação dos resultados), e garante que o certame ocorra de maneira justa e transparente. Cada banca tem um estilo específico de elaborar provas, e conhecer essas características é essencial para uma boa preparação. Algumas bancas são mais conhecidas por provas objetivas, outras por questões dissertativas ou casos práticos, e essa variedade pode impactar diretamente na forma como os candidatos devem estudar.


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Principais bancas de concurso
Principais bancas de concurso


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Quais são as bancas examinadoras mais conhecidas no Brasil?

Algumas das principais bancas examinadoras de concursos públicos no Brasil são:

  • CESPE/CEBRASPE (Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos)
  • FGV (Fundação Getúlio Vargas)
  • FCC (Fundação Carlos Chagas)
  • VUNESP (Fundação Vunesp)
  • IBFC (Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação)
  • IADES (Instituto Americano de Desenvolvimento)
  • FUNDATEC (Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências)
  • AOCP (Assessoria em Organização de Concursos Públicos)
  • ESAF (Escola de Administração Fazendária)

Essas bancas são responsáveis pela realização de diversos concursos em âmbito federal, estadual e municipal, além de atuarem em diferentes segmentos, como concursos para tribunais, polícias, prefeituras, entre outros.



Qual o estilo de prova do CESPE/CEBRASPE?

O CESPE/CEBRASPE é conhecido por seu modelo de “certo ou errado”, onde cada resposta incorreta anula uma resposta correta. Esse sistema exige muito cuidado e estratégia, já que o candidato pode perder pontos ao marcar questões erradas. Por esse motivo, muitos candidatos optam por deixar questões em branco se não tiverem certeza da resposta.


Além disso, as provas do CESPE costumam ser mais voltadas para a interpretação e análise crítica, com menos foco na memorização de informações e mais em aplicar conceitos. Por exemplo, em concursos de Direito, as questões podem exigir uma aplicação mais prática dos conhecimentos jurídicos em vez de meramente testar o conhecimento da legislação. É comum também que a banca apresente textos longos, o que exige dos candidatos habilidades de interpretação e leitura dinâmica.



Como são as provas da FGV (Fundação Getúlio Vargas)?

A FGV tem um estilo bastante peculiar e é considerada uma das bancas mais difíceis pelos candidatos, especialmente em concursos de alta competitividade. Suas questões são elaboradas com um nível de profundidade elevado e, muitas vezes, trabalham com pegadinhas ou alternativas muito semelhantes, o que demanda grande atenção por parte do candidato.


Em áreas de Direito e Economia, a FGV é conhecida por cobrar interpretações profundas de legislações, jurisprudências e teorias. Para concursos de Administração e Gestão, as questões frequentemente exigem uma compreensão prática e teórica, com perguntas que abordam desde conceitos clássicos até as mais novas tendências no campo.


A FGV também se destaca por frequentemente aplicar questões interdisciplinares, nas quais o candidato precisa relacionar dois ou mais temas para chegar à resposta correta. Isso demanda um estudo mais aprofundado e a capacidade de conectar diferentes áreas do conhecimento.



Como funciona o estilo de prova da FCC (Fundação Carlos Chagas)?

A FCC é uma das bancas mais tradicionais do Brasil e tem um estilo de prova bem reconhecido pelos candidatos. Ela costuma aplicar provas mais diretas, com questões objetivas de múltipla escolha (A, B, C, D, E), cobrando o conteúdo de forma clara e sem muitas armadilhas. No entanto, a banca exige domínio profundo dos conteúdos cobrados, já que costuma abordar detalhes e exceções dos temas.


Para concursos de tribunais, a FCC é uma das bancas favoritas e, normalmente, foca bastante em questões de Direito, Língua Portuguesa e Informática. Suas provas de Língua Portuguesa, em especial, costumam ser mais longas e exigem um bom domínio gramatical e de interpretação de texto.


A FCC também valoriza o conhecimento teórico, ou seja, espera que o candidato domine a teoria aplicada nos conteúdos e que tenha decorado certos detalhes de legislações, normas e regimentos.



Qual o perfil das provas da VUNESP (Fundação Vunesp)?

A VUNESP é outra banca bastante utilizada, principalmente em concursos municipais e estaduais, como prefeituras, polícias e tribunais. Ela é conhecida por aplicar provas com nível intermediário, sendo menos "traiçoeira" que bancas como FGV e CESPE, mas ainda assim exigente. Suas questões são de múltipla escolha, geralmente sem pegadinhas, e focam mais no conhecimento direto do conteúdo.


Em provas de Língua Portuguesa, a VUNESP trabalha com questões de interpretação de texto e gramática, sendo importante o domínio de regras gramaticais e semânticas. Já em Matemática e Raciocínio Lógico, o estilo é mais técnico, exigindo muita prática por parte dos candidatos.


Para quem estuda para concursos da área da Segurança Pública, como polícia civil ou militar, a VUNESP também foca bastante em legislação específica (como Código Penal e Constituição Federal) e exige conhecimento atualizado.



Quais são as características das provas do IBFC (Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação)?

O IBFC é uma banca que tem ganhado espaço nos últimos anos e é conhecida por provas mais acessíveis, voltadas para concursos de nível médio e superior. Suas questões tendem a ser menos complexas e mais diretas, comparadas a bancas como CESPE ou FGV, o que pode beneficiar candidatos que focam em concursos de entrada, como prefeituras e órgãos estaduais.


O IBFC trabalha com provas objetivas e, em algumas seleções, também pode aplicar provas discursivas, dependendo do cargo. Na área de Conhecimentos Gerais, o IBFC costuma cobrar atualidades, geografia, história e fatos recentes, além de legislações específicas.



Como o IADES elabora suas provas?

O IADES é outra banca bastante comum, principalmente em concursos na área de saúde, educação e administração pública. Suas provas costumam ser bem estruturadas, com questões objetivas e de múltipla escolha, e com uma abordagem mais equilibrada em termos de dificuldade. A banca valoriza candidatos com conhecimento direto e atualizado do conteúdo cobrado, sem muitas pegadinhas ou questões excessivamente complexas.


No entanto, em provas discursivas, o IADES tende a exigir uma análise mais profunda dos temas, principalmente em questões que envolvem políticas públicas ou cenários atuais das áreas de saúde e educação.



Como devo estudar para provas da FUNDATEC?

A FUNDATEC realiza concursos principalmente para órgãos regionais e estaduais, com foco em concursos para câmaras municipais, prefeituras e órgãos públicos do Sul do Brasil. Suas provas são objetivas e geralmente não trazem muitas surpresas. A banca costuma cobrar o conteúdo exato previsto no edital, com foco em conhecimentos específicos e básicos.


O nível das questões varia conforme o cargo, mas, no geral, a FUNDATEC não apresenta provas excessivamente difíceis, sendo mais adequada para candidatos iniciantes. Contudo, como qualquer outra banca, exige uma boa preparação em leitura e interpretação.



Quais são as provas aplicadas pela AOCP (Assessoria em Organização de Concursos Públicos)?

A AOCP é uma banca que também tem se destacado em concursos regionais e nacionais. Suas provas geralmente seguem o formato tradicional de múltipla escolha e, assim como a FUNDATEC, são bastante objetivas. A AOCP tem realizado concursos para prefeituras, universidades e até órgãos nacionais.


Em relação a conteúdos, a AOCP não costuma inovar muito e segue o que é exigido no edital, portanto, o candidato pode confiar que o estudo direcionado pelos tópicos mencionados será suficiente. No entanto, ela costuma cobrar informática e conhecimentos gerais com mais frequência, sendo importante não subestimar essas áreas.



Como são as provas da ESAF?

A ESAF já foi muito forte em concursos para a área fiscal, mas, recentemente, diminuiu o número de provas que organiza. Mesmo assim, vale a pena ficar de olho nessa banca se o seu foco for concursos na área econômica ou tributária. A ESAF adora questões longas e detalhadas, e é uma das bancas que mais explora o raciocínio lógico e matemático.


Nas provas de direito, eles são extremamente técnicos, e na área fiscal, as questões de contabilidade e finanças são de alto nível. Se você vai prestar um concurso com a ESAF, saiba que precisa de uma preparação bem sólida, especialmente em questões que envolvem números e cálculos complexos.



Qual a importância de resolver provas anteriores da banca examinadora?

Resolver provas anteriores é uma das melhores formas de se preparar para qualquer concurso, independentemente da banca. Ao fazer isso, o candidato se familiariza com o estilo de cobrança da banca, o formato das questões e o nível de dificuldade dos conteúdos. Além disso, algumas bancas tendem a repetir o estilo das perguntas e até temas abordados em concursos passados, o que pode ajudar a identificar padrões.


Além disso, a resolução de provas anteriores ajuda no treinamento de tempo. Cada banca tem um ritmo diferente, e resolver questões dentro do tempo estipulado é fundamental para simular a pressão do dia da prova. Portanto, ao estudar para um concurso, é essencial incluir provas anteriores no cronograma de estudos para reforçar o conteúdo e ajustar estratégias de resolução.



Qual é a diferença entre uma prova objetiva e uma prova discursiva, e como as bancas as utilizam?

As provas objetivas são aquelas que apresentam múltiplas alternativas de respostas, geralmente com cinco opções (A, B, C, D, E), das quais apenas uma é correta. Esse tipo de prova exige que o candidato tenha conhecimento direto sobre o assunto e possa identificar a resposta correta em meio às alternativas. Bancas como FCC, CESPE/CEBRASPE e VUNESP costumam usar amplamente esse formato, com diferenças no estilo das questões (por exemplo, o CESPE com seu modelo "certo ou errado").


Já as provas discursivas são aquelas em que o candidato precisa escrever respostas, podendo ser uma redação, questões abertas ou estudos de caso. Esse formato exige maior capacidade de argumentação, análise crítica e escrita. Bancas como a FGV, CESPE/CEBRASPE e IADES são conhecidas por aplicar provas discursivas, especialmente em concursos de alto nível, como para cargos de analista ou na área jurídica.


A preparação para cada tipo de prova varia. As objetivas exigem prática com testes, enquanto as discursivas exigem treino de redação e organização de ideias, além de conhecimentos profundos sobre o tema.



O que devo fazer se o edital mencionar mais de uma banca para diferentes fases do concurso?

Alguns concursos são organizados em fases e, em alguns casos, diferentes bancas podem ser responsáveis por cada uma delas. Por exemplo, uma banca pode cuidar da prova objetiva, e outra pode ser responsável pela prova prática ou exames de aptidão física.


Nesses casos, é crucial adaptar sua estratégia de estudos para o estilo de cada banca. Estude as provas objetivas de uma banca e, ao mesmo tempo, treine para o exame prático ou discursivo de acordo com as especificidades da outra. Se for um concurso que envolve fases físicas, como em concursos para polícia ou bombeiros, além de estudar o conteúdo teórico, é importante preparar-se fisicamente com antecedência.



Como as bancas examinadoras cobram atualidades nas provas?

O conteúdo de atualidades é frequentemente cobrado em concursos públicos, especialmente em provas de Conhecimentos Gerais, e pode aparecer em diferentes bancas. Geralmente, são abordados temas relacionados a política, economia, meio ambiente, saúde pública, tecnologia, e eventos globais e nacionais que estejam em destaque nos noticiários.


Por exemplo, em provas de FGV, VUNESP e CESPE, é comum encontrar perguntas sobre fatos recentes envolvendo grandes eventos políticos, sociais ou econômicos. A FCC também costuma cobrar atualidades, especialmente em concursos de nível superior.


Para se preparar para essa parte da prova, é importante acompanhar jornais, revistas e sites de notícias, dando ênfase às informações dos últimos 12 meses. Bancas como CESPE e FGV também podem relacionar atualidades a outras disciplinas, como Direito ou Geopolítica, exigindo uma visão mais crítica dos acontecimentos.



Como as bancas examinadoras cobram Informática nos concursos públicos?

A disciplina de Informática é bastante presente em concursos de diversos níveis, seja em provas para cargos administrativos ou técnicos. Bancas como FCC, IBFC e CESPE/CEBRASPE costumam incluir essa área de conhecimento nas provas, abordando desde os conceitos mais básicos, como uso de softwares do pacote Office (Word, Excel, PowerPoint), até noções de sistemas operacionais, internet, segurança da informação e redes de computadores.


A abordagem de informática depende do nível do cargo. Em concursos de nível médio, as questões geralmente cobrem conceitos de utilização de ferramentas digitais no ambiente de trabalho. Para cargos mais avançados, como analistas de TI ou técnicos de informática, as bancas cobram conhecimentos mais técnicos, como programação, banco de dados e redes.


Uma dica é praticar o uso dos programas mais cobrados (como Word e Excel), além de estudar materiais que cubram conceitos de informática básica e avançada. Bancas como FCC têm tradição de pedir detalhes operacionais do Excel, por exemplo, enquanto bancas como CESPE podem cobrar questões relacionadas à segurança da informação e uso seguro da internet.



Como é o processo de correção de redações e questões discursivas pelas bancas examinadoras?

A correção de redações e questões discursivas segue critérios específicos estabelecidos pela banca examinadora. Geralmente, as bancas avaliam:

  1. Conteúdo:
    O quanto o candidato conseguiu desenvolver o tema solicitado e se abordou todos os pontos exigidos na questão ou no tema da redação.

  2. Estrutura:
    A organização do texto, coesão, clareza das ideias, e como o candidato apresentou suas argumentações ou análise.

  3. Ortografia e Gramática:
    Correção do uso da língua, incluindo ortografia, concordância, regência, pontuação e outros aspectos da norma culta do português.

  4. Objetividade e Argumentação:
    Especialmente em provas dissertativas e redações, as bancas avaliam o nível de objetividade e a capacidade de argumentação do candidato. Textos muito vagos ou prolixos podem perder pontos.

No caso do CESPE/CEBRASPE, por exemplo, as redações são corrigidas de forma bastante técnica, com cada critério tendo um peso específico. A FCC, por sua vez, também é criteriosa na avaliação da gramática e estrutura do texto.


A dica é praticar redações e questões discursivas regularmente, seguindo o modelo das bancas, e submeter esses textos à correção por professores ou plataformas online que simulam a avaliação real. Isso ajuda a corrigir falhas e melhorar o desempenho.



As bancas examinadoras costumam fazer pegadinhas nas questões?

Sim, algumas bancas são conhecidas por inserir pegadinhas nas provas, especialmente em questões de múltipla escolha. A FGV é uma banca que frequentemente inclui alternativas muito semelhantes entre si, o que exige do candidato um cuidado extra para não cair em armadilhas. Já a CESPE, por trabalhar com o sistema de "certo ou errado", pode induzir ao erro com enunciados que trazem afirmações parcialmente corretas, mas que, ao serem analisadas com profundidade, revelam-se incorretas.


Para evitar cair em pegadinhas, é essencial ler com atenção cada palavra da questão e das alternativas. Muitas vezes, bancas como a FGV e o CESPE utilizam termos específicos que podem mudar completamente o sentido de uma frase. Além disso, sempre verifique se todas as partes de uma afirmativa estão corretas, principalmente nas provas de "certo ou errado" do CESPE.



Quais são as principais diferenças entre as bancas de concursos nacionais e regionais?

As bancas que organizam concursos nacionais geralmente possuem uma estrutura mais robusta e tendem a aplicar provas com maior complexidade, uma vez que os concursos são mais concorridos e os cargos ofertados costumam ter maiores responsabilidades. Bancas como CESPE/CEBRASPE, FCC e FGV frequentemente lidam com esses tipos de seleções, que incluem grandes órgãos públicos federais, tribunais e agências reguladoras.


Por outro lado, as bancas regionais, como FUNDATEC, VUNESP e AOCP, organizam concursos para órgãos estaduais e municipais, além de câmaras legislativas, universidades e secretarias. As provas regionais tendem a ter menor nível de complexidade, mas isso pode variar bastante conforme o cargo e a localidade. Além disso, as bancas regionais podem ter menos questões de pegadinhas e focam mais no conhecimento direto e aplicado.


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